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Mendo Corvo

Teatro de Marionetas | Para todos
Estreou em 25 de fevereiro de 2023 no âmbito da Odisseia Nacional do Teatro Nacional D. Maria II, em Pombal

Direção artística: Raul Constante Pereira
Direção musical: Carlos Adolfo
Direção técnica: Pedro Vieira de Carvalho
Apoio dramatúrgico: Teresa Sobral / Pedro Manana
Apoio à construção plástica: Albano Martins
Apoio à operação técnica: Emanuel Santos
Produção: Limite Zero Associação Cultural
Coprodução: Teatro Nacional D. Maria II em parceria com Fundação Calouste Gulbenkian
Grupo Alma de Ferro | Teatro: Hélder Santos / Esperança Moreno / Filomena Fernandes / Rui Teixeira / Maria Lopes / Maria da Costa / Fernando Santos / Maria João Medeiros / Abel Mesquita / Carlos Rodrigues / Vera de Carvalho
Escola Municipal Sabor Artes - Banda de apoio: Jorge Pessoa / Bruno Serra / Rúben Santos / Ricardo Pereira / Luís Dias / Beatriz Bernardo / Márcia Pires / Afonso Branco / Leonel Branco / Coro infantil Ricardo Pereira  / Maria Trigo / Afonso Branco / Leonor Martins / Inês Moutinho Pires / Penélope de Matos / Madalena Martins / Sara Esteves / Maria Luísa Ramos / Letícia Teixeira / Clara Oliveira / Maria Miguel

Neste projeto, a Limite Zero propôs trabalhar o Teatro de Formas Animadas com a comunidade envolvida, tendo como ponto de partida as lendas, os contos, as tradições e as memórias de cada local. Participação do Grupo Alma de Ferro Teatro e a Escola Municipal Sabor Artes
O que é que faz um lugar? Não faz nada, poderemos pensar. Sim, mas... de que é feito? Casas, estradas, igrejas, jardins... também, mas todos os lugares têm casas, estradas, igrejas e jardins. Um lugar, para deixar de ser só um lugar... precisa de um nome. Mas não precisa só de um nome, precisa de pessoas, de histórias e de tradições. É apenas natural que a nossa cultura judaico-cristã seja terreno fértil para lendas assustadoras e personagens hereges. Podemos conhecer muito sobre a gente de um lugar, conhecendo aquilo que lhes mete medo. Mas o medo também exerce a sua vertigem. Viver na sombra dos montes, lá onde o gelo demora mais a descongelar pela manhã, é caminhar nessa linha entre o divino e o profano.
Há muito tempo atrás, três bruxas chegaram a Moncorvo, fugidas. Ninguém sabe quanto tempo cá ficaram, mas os vestígios da sua passagem continuam até aos nossos dias e os mais atentos dizem que conseguem vê-los por todo o lado. Será?

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